terça-feira, 10 de outubro de 2017

19.Coração: abrigo da Alma, mente espiritual (REPOSTAGEM)

Para o Povo Inca, o coração é um órgão que merecia muito respeito por parte de todos, pois que era considerado “a mente espiritual”do ser. Assim sendo, na época em que o sacrifício fazia parte de seus rituais, o corpo era descartado, mas o coração era ofertado na bancada de sacrifícios com especial reverência. Para o Povo Egípcio, ele seria utilizado pelo morto no além-túmulo, enquanto o cérebro, para ambas as civilizações, era simplesmente descartado e não merecia qualquer atenção espiritual especial.
É do coração – do  sentir -, que provém os pensamentos ou emoções, bons ou deletérios, e não da mente. Dai, a expressão “de cor”, que significa “de memória”, uma vez que “cor” em Latim, significa coração, em Português, mas também  bom senso.Já no francês a expressão é par coeur =de cor, de memória e no inglês, by heart, onde coeur e heart significam “coração”.

Čhaŋ em Lakota é “coração onde  čhaŋ quer significar “ sentimento, canto, afeição” + -  que quer significar “lugar de”. Assim, “lugar de sentimento, de afeição”.

 Čŋ também significa  “árvore, porque para o Povo Lakota, a árvore é vida, é nossa irmã na Natureza e nos propicia a vida realizando a fotossíntese em presença da Luz Solar. Ela liberta o oxigênio no ar para nós seres carnais e retira o gás carbônico que expiramos. Isso é a simbiose(associação de dois seres ou organismos, na qual ambos os seres ou organismos recebem benefícios um do outro).Ela nos fornece o oxigênio e nós, o gás carbônico. È uma relação de amor incondicional, de fraternidade e carinho, mas, infelizmente, a maioria dos seres humanos ainda não se deu conta da importância do Ser Vivo Árvore na Natureza e portanto, na nossa vida: É uma troca de amor vital, de necessidades de vida,  porque somos todos órgãos da Natureza, filhos da nossa Divina Mãe-Terra. Sem árvore, sem Sol e sem o Coração, não haveria  vida.

O coração é o órgão pensante e de sentimentos que silencia a mente do Ser desgarrado das crenças, das doutrinas, dos pregadores... em busca da recuperação da  sua Consciência Divina. Todavia, o ser ainda agarrado às crenças e doutrinas só conhece a mente, palavras repetitivas escritas por outrem e a submissão da “hierarquia da falsa-luz”do “astuto-demiurgo.”

O nosso crescimento espiritual sedia-se no Amor Incondicional, sentimento do coração que nos induz à expansão da consciência, mas para isso, há de se silenciar a mente, o cérebro, que é um magnífico servo mas um péssimo senhor. Enquanto o coração, é a mente espiritual que nos mantém em conexão com a Soberana Fonte do Amor Incondicional e da Luz Divina;  a mente nos conecta à ganância, à servidão, à busca desenfrenada pelo ter e a destruição de nossas irmãs árvores.
O coração é a fonte geradora da vida e alimentadora do amor, e a mente, do ego, imposição e da ociosidade. Ele projeta a incondicionalidade de amar e sentir, mas nunca julgar.Enquanto a mente projeta as razões para impor a incondicionalidade de amar e fazer sentir e é julgadora e condenadora quando não, matadora.
O coração é o “Sopro Espiritual da Vida Eterna” e a mente “o orgão material temporal da vida”. A mente mente mas o coração a desmente.
A nossa natureza é a Luz Divina em busca do verdadeiro sentimento de amor incondicional, da recuperação de nossa Consciência Divina que está no coração, no EU Divino Interior.Portanto,   o “Coração é o abrigo da Alma e a mente Espiritual que nos projeta para a vida”.
Thunna Burnama (Thunkásila Hehaka Phá)